O Cineclube de Arcos de Valdevez é um projeto que pretende defender, produzir e divulgar o cinema e envolver as restantes artes, abrangendo todo o concelho de Arcos de Valdevez, vila pertencente ao distrito de Viana do Castelo. É um projeto ainda verde mas promete diversas iniciativas, desde sessões de cinema, debates, workshops, palestras, atividades culturais e um forte envolvimento com a comunidade escolar.
Acompanhada por um grupo de amigas, fui á exibição de uma curta-metragem "eso no
es un olivo" de Carlos Arteiro (uma iniciativa do Cineclube de Arcos de Valdevez com o Município de Arcos de Valdevez), em que posteriormente foi exibido o filme "Assim Nasce uma Estrela”. Todas as semanas há exibição de filmes no auditório da Casa das Artes, aproveitando assim o cineclube para mostrar e divulgar obras de artistas portugueses.
O auditório dispõe de 300 lugares sentados, o que é bastante sustentável para este tipo
de evento. Contém ainda bom equipamento técnico para uma melhor projeção das obras.
Carlos Arteiro é um dos finalistas do Prémio de fotografia contemporânea NOVO BANCO Revelação 2018 e o seu trabalho poderá ser visto em breve no Museu de Serralves. “Eso no es un olive” (2017) de Carlos Arteiro foi apresentada pela primeira vez em 2017 no Curtas Vila do Conde - International Film Festival.
Uma curta metragem que demonstra como um exercício teórico pode resultar de um exercício físico. O método atual de colheita da azeitona manda que se coloque um dispositivo vibrador no seu tronco. Esta foi a imagem que ativou o filme. Através da câmera, que é usada como um dispositivo vibratório colocado nas oliveiras para a colheita de seus frutos, resulta uma compilação de imagens únicas e enigmáticas. O seu tremer faz com que haja um foco e desfoco rápido, acompanhado com um ruído mecânico cíclico que une as imagens. Leva-nos à não perceção do que está a acontecer. Com imagens de grande detalhe e visualmente envolventes uma voz feminina guia-nos e integra-nos no filme. Carlos Arteiro cria uma obra que se aproxima a um exercício para os olhos.
Uma curta metragem que demonstra como um exercício teórico pode resultar de um exercício físico. O método atual de colheita da azeitona manda que se coloque um dispositivo vibrador no seu tronco. Esta foi a imagem que ativou o filme. Através da câmera, que é usada como um dispositivo vibratório colocado nas oliveiras para a colheita de seus frutos, resulta uma compilação de imagens únicas e enigmáticas. O seu tremer faz com que haja um foco e desfoco rápido, acompanhado com um ruído mecânico cíclico que une as imagens. Leva-nos à não perceção do que está a acontecer. Com imagens de grande detalhe e visualmente envolventes uma voz feminina guia-nos e integra-nos no filme. Carlos Arteiro cria uma obra que se aproxima a um exercício para os olhos.
Sendo a primeira vez que estive num evento do cineclube espero tornem estas iniciativas regulares, e que continuem a mostrar o cinema português à população de Arcos de Valdevez. Há tanto de bom no cinema português e nós por vezes fechamos os olhos ao que é feito por nós, quando devíamos investir mais na sua divulgação a nível nacional. O Cineclube vai exibir o ciclo "Imagens Familiares", um conjunto de curtas-metragens da Competição Verdes Anos do doclisboa 2017, durante o mês de dezembro.
Local: Auditório Casa das Artes, Arcos de Valdevez
Data da Sessão: 18 de Novembro
Entrada: 3€
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