segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Exposição Plasticus Maritimus

-Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal  


Figura 1: Cartaz de divulgação da exposição
Plasticus Maritimus.
Fonte: http://www.cm-cascais.pt/evento/plasticus-maritimus

Uma sociedade dominada pelo consumo e por uma constante necessidade de adquirir novos bens materiais, tem vindo a criar graves problemas ambientais que prejudicam todo o nosso planeta e quem nele habita.
80 por cento do lixo no mar é plástico, material que para além dos efeitos nocivos nas espécies animais, tem uma elevada durabilidade provocando danos por longos períodos de tempo. O plástico foi criado à cerca de 100 anos, mas na última década foi produzida a maior quantidade de sempre.

No dia 16 de novembro de 2016, a Câmara Municipal de Cascais assinalou o Dia Nacional do Mar, com a reabertura do Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal, e com a inauguração da exposição Plasticus Maritimus, de Ana Pêgo.   
Com o objetivo de chamar a atenção para a proliferação do plástico no mar, a exposição retrata uma nova “espécie” exótica e invasora que se tem vindo a infiltrar em todos os oceanos e praias do mundo. Os visitantes são convidados a verem com os próprios olhos o que acontece ao plástico que usamos no dia-a-dia, e convidados a refletir sobre as suas atitudes e a mudar comportamentos. Tal como num Museu de História Natural, a exposição é apresentada sob a forma de coleções, ou, em alguns casos, por conjuntos de cores.


Figura 2: Plasticus Maritimus. 
Fonte: http://www.wilder.pt/historias/ana-da-vida-
ao-plastico-que-chega-as-praias-de-cascais/
Preocupada com a falta de informação acerca da temática do lixo marinho, e pela fraca noção de algumas pessoas em relação à quantidade de lixo e de objetos que vão parar ao mar e às nossas praias, Ana Pêgo apresenta uma pequena amostra das capturas que realizou ao longo de um ano nas praias de Cascais. Apanhou os mais variados tipos de plástico formando coleções que apresenta em várias vitrines. Isqueiros, tampas e tinteiros HP de um contentor que caiu ao mar em 2014, são alguns dos objetos que fazem parte da exposição. O plástico é convertido em arte para nos fazer pensar sobre o presente e o futuro dos oceanos. Um inventário de lixo artístico ganha vida graças a um jogo de tamanhos, formas e cores. Segundo a autora, a união entre a ciência e a arte resulta porque o conhecimento científico torna-se muito mais apelativo uma vez abordado de forma lúdica.

A exposição estende-se ao paredão de Cascais na zona adjacente ao túnel de entrada para o parque Palmela, e estará aberta ao público até 16 de maio de 2017.


Figura 3: Exposição no Paredão D’as Artes. 
Plasticus Maritimus. 
Fonte: http://www.wilder.pt/historias/ana-da-vida-ao
-plastico-que-chega-as-praias-de-cascais/
A sensibilização ambiental dominante na exposição, ensina ao visitante uma valiosa lição de que devemos Recusar e Reduzir o uso de plásticos sempre que possível, Reutilizar e Reciclar, porque o que parece lixo pode ganhar uma nova vida.

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